terça-feira, 5 de julho de 2011

"10 tipos de comida que eu adoro".

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Difícil este tema, hein? A verdade é que eu adoro comer, apesar dos hábitos alimentares mais erráticos que já vi. Como mais do que a maioria dos homens que conheço. Ainda bem que meu metabolismo aguenta o tranco. Por enquanto, pelo menos...

E o que eu mais gosto de comer? Bem, vamos lá!

Jujubas, balas de goma e afins!
crocantes, azedinhas, boas de mastigar, docinhas. Nom!
Meus favoritos são jelly bellies, chewy nerds, nerds rope, crunchy nerds e gominhas ácidas de minhoca da Haribo. Mas já comi 1kg de jujubas comuns em um fim de semana, e nem ligo tanto assim para chocolates. Deve ser a combinação de texturas que me atrai.

Cuca (especialmente a de uva)
Cuca da Confeitaria XV.
Talvez seja uma coisa boa que não tenho acesso a cucas decentes em São Paulo. Porque, putaquepariucacete, como esse doce é bom. Melhor do que pão colonial quentinho com nata e müsse, melhor do que chineque com chimia, melhor do que a torta Marta Rocha catarinense e melhor até que o strüdel da Confeitaria XV (que segundo o meu moço bate muito strüdel alemão). E só quem já foi ao sul e comeu cuca sabe do que eu estou falando.

Lámen

Gosto de todos os macarrões, principalmente os orientais. Harussame, glass noodles de batata doce, itokonnyaku (que nem amido tem), soba, udon, somen. Mas poucas coisas revigoram e confortam como um bom ramen, com uma boa porção de vegetais como mostarda e bamboo em conserva. Meus favoritos continuam sendo o karê ramen do New Mimatsu, o tonkotsu ramen do Aska e o meu, feito com o macarrão congelado que compro na Casa Bueno e um ovo cru por cima, mas aceito indicações.

Wanton
Esse aí da foto é do Hong Re
Também entra na categoria comfort food. Esse bolinho chinês, geralmente servido ensopado, quando no caldo perfeito (sim, eu faço caldo de galinha e de carne em casa) cura qualquer coisa. Principalmente se acompanhado de hana nirá refogado. Minha versão favorita atualmente é a minha, seguida pela sopa de wanton servida no Hong Re.

Breakfast Sandwich
Foto do eatingoutloud.com 
Não critiquem meus hábitos alimentares, passo mais tempo lendo sobre comida no Serious Eats e no Tastespotting do que comendo. E foi lá que descobri essa instituição da culinária norte-americana, o sanduíche de café da manhã. Pão de centeio tostado, um ovo pochê e duas fatias de presunto de peru, acompanhadas por echalotas caramelizadas, maionese e mostarda alemã forte são a receita do sucesso!

Hamburguer
Só começei a dar bola pra esse ícone da fast-food quando aprendi a fazê-lo. Cresci com a versão bagunçada, o bom e velho Sloppy Joe, mas não há nada como picar a carne na ponta da faca, numa relação 90% carne magra 10% carne gorda, e cozinhar na chapa de ferro enquanto o pão tosta com um bom queijo e ingredientes frescos. Isso sim é um hamburguer, e vivo atrás de patties bem feitos, embora não consiga resistir ao relish de tomate do Burdog.

Mac&Cheese
Foto do Southernplate.com
Eu adoro queijo. O problema é que queijo e outros latícinios não gostam de mim. Minha alimentação era 90% mediterrânea antes de desenvolver intolerância à lactose há alguns anos. Então o clássico e reconfortante mac&cheese fica reservado para noites frias em que pessoas queridas precisam de um pouco de carinho. Massa italiana, nata do sul do país, gorgonzola, old master e mussarela são os ingredientes base. Nada de caixinhas...

Cachorro quente
Não, não o dogão da esquina. Mas uma boa salsicha ao estilo alemão, grelhada, no pão francês com mostarda e picles. Vale até usar linguiça blumenau (a autêntica). Mas aí já é covardia.

Panquecas 
Não reparem na minha cara de bofinho sem maquiagem
Já tentei e sei que não consigo reproduzir as panquecas que meu pai faz. O velho, que nasceu em New Jersey e veio pro Brazil em 1981, faz as melhores panquecas americanas que já comi. Com açúcar mascavo e farinha integral, não pesam uma tonelada no estômago, e ficam incríveis com melado de cana (de Santa Catarina!), nata e manteiga de amendoim. As minhas ficam decentes.

Lichia
Foto do Seriouseats.com
Durante a maior parte da minha vida, minha fruta favorita (depois do tomate, mas isso não vem ao caso) foi o figo. Seco, em conserva, fresco. Não importava. Aí eu mudei para São Paulo e passei a frequentar os mercadinhos orientais da Liba, e antes que eu pudesse dizer edamame, pow! Eu tinha me apaixonado pela suculenta e doce lichia. Geladinha e fresca, uma caixa não dura mais do que 20 minutos ao meu lado. Nom!

Sacanagem escrever um post engordativo destes bem na hora do jantar... mas enfim. Difícil mesmo é ficar em 10 itens e deixar de fora o takoyaki do Kaisen, e a maionese da minha mãe. Deu até saudades do meu abandonado blog de comida.

Amanhã eu escrevo sobre "10 itens da minha wishlist (burlesca)".
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