quarta-feira, 28 de julho de 2010

segunda-feira, 26 de julho de 2010

*#MusicMonday: Lições Musicais - Capítulo 20º: "A shine on your shoes"*

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Para os momentos em que subestimamos o bem que as pequenas coisas nos fazem, Fred Astaire está sempre ali, do ladinho, para nos lembrar.


"When there's a shine on your shoes
There's a melody in your heart
With a singable, happy feeling
What a wonderful way to start
To face the world every day
With a "deedle-um-dee-di-di"
Little melody that is making the world go by

When you walk down the street
With a happy-go-lucky beat
You'll find a lot in what I'm repeating
When there's a shine on your shoes
There's a melody in your heart
What a wonderful way to start the day"
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Do musical "The Band Wagon", de 1953.
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Engraxe os sapatos, dance de olhos fechados no chuveiro, coma uma torta alemã, cante na frente do espelho, mude o penteado. Ou tome uma gelada em plena segunda-feira.
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Vou lá em Blumenau e Pomerode e já volto, que o mundo volta ao "normal" daqui a 7 dias.

xoxo

sweetie Bird

quarta-feira, 21 de julho de 2010

*Inspiração #4*

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"Footlight Parade" (1933), além de reunir 3 dos meus atores favoritos dos anos 1930 (James Cagney, Dick Powell e Joan Blondell) é dirigido por Busby Berkeley, o que significa figurinos luxuosos e grandes sequências geométricas nas coreografias. Ah, e tem a figurante com melhor cabelo, ever!









Joan Blondell é minha loira hollywoodiana favorita de todos os tempos, embora nunca tenha tido um papel principal. Não era adorável?


Imagens do Google Images e daqui.
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segunda-feira, 19 de julho de 2010

*#MusicMonday: Lições Musicais - Capítulo 19º: "Zip"*

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Nunca houve outra mulher tal como Rita Hayworth. Exímia dancarina, uma atriz convincente e comediante irresistível, era dona de um sorriso capaz de iluminar um salão.
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Além de Gilda, personagem que a perseguiu (como todos os grandes personagens fazem com os que os interpretam) até o fim da carreira, teve atuações brilhantes em "Cover Girl", "Salomé" e "Down to earth" onde merecidamente fez o papel de Terpsícore, musa do teatro, canto e dança.

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Em 1957, atua em seu último grande musical, "Pal Joey", onde interpreta Vera Simpson, ex-stripper e mecena  apaixonada por Joey Evans (Frank Sinatra) que se vê dividido entre o dinheiro e o amor de Linda English (Kim Novak). Na cena abaixo, coagida por Joey, Vera se vê obrigada a confessar em uma festa beneficiente seu passado, contando à platéia o que passava por sua mente durante seus anos no palco.
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Hum-hum, strippers pensam. E como. Ok, esta talvez fosse um tantinho esnobe.

"(...) You're looking at a former stripper
But before I unzip ONE zipper
I want you to know that I was quite the artist
But...of the intelectual kind


What was I thinking while I worked you might ask?
While I worked this thoughts kept crossing my mind


(...)
Zip! I was reading Schopenhauer last night
Zip! and I think that Schopenhauer was right.


Sigmund Freud has often stated
Dreams and drives are all related
Zip! I'm a firm believer
Dorothy Dix's daily collum
Tells us love is clear and solid
Zip! I can take or leave her.


Zip! It took intellect to master my art
Zip! Every movement from the heart.


I have read the works of Plato
Translated most of Gato
Zip! I am such a starlet!
I don't care for Whistler's Mother
Charlie's Aunt and Shubert's brother
Zip! (...)


Zip! You have asked me what I think while I work
Zip! I've got intelectual quirk.


And my thoughts may skip whenever so inclined
Oh zip!


Zip! Zip!
I'm a broad with a broad broad mind!"
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Vocês não fazem idéia da quantidade de coisas que conseguem nos ocorrer enquanto sobre o palco. Isto é, além de 5, 6, 7, 8...
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Rita Hayworth divide com Lucille Ball o posto de rainha ruiva do meu coração.
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Hoje embarco para Joinville, rumo a lindos espetáculos sobre o palco e muita chuva. Tenham uma semana brilhante!

xoxo

sweetie Bird

domingo, 18 de julho de 2010

*Clipping: Portal IG / Fotos: A Grande Roubada*

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Matéria sobre neo-burlesco com declarações minhas e da Fascinatrix (cujo corte de cabelo novo está um arraso, vá lá no blog dela ver), de Carina Martins, publicada esta semana no Portal IG.
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Use a dança para descobrir sua sensualidade
Conheça estilos que despertam e exploram a força da feminilidade

Texto: Carina Martins

A dança pode ser mais do que uma forma de expressão da sensualidade. Pode ajudar também na criação ou descoberta da própria identidade sensual e feminina de quem se dispõe a arriscar alguns passos. E para chegar longe não é preciso ir na “velocidade cinco” do Créu. Pelo contrário. Muitas danças trabalham a sensualidade propondo o fortalecimento da identidade feminina e o empoderamento da mulher. Sem descer até o chão.

É o caso do tribal fusion, estilo que parte da dança do ventre e une inspiração de tribos de diversas partes do mundo com a liberdade para acrescentar elementos contemporâneos.

Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Marília Lins demonstra movimentos do tribal fusion


A abordagem da sensualidade é exatamente uma das diferenças apontadas pela professora Marília Lins, 26, entre o tribal fusion e a dança do ventre mais difundida no ocidente. Apesar desta ser a base do tribal fusion e Marília fazer questão de ressaltar seu respeito pelo estilo, ela destaca que a versão “cabaré” da dança do ventre – a mais praticada no ocidente – tem uma sensualidade mais externalizada do que a proposta pelo estilo que ela pratica hoje.

“O tribal é uma manifestação de um arquétipo feminino da dança no presente. A dança do ventre também vai muito de encontro a esse arquétipo, a encontrar sua feminilidade, não dá para dizer que não”, admite. “Mas o estilo que chamamos de cabaré ganhou uma certa vulgaridade, certos padrões que, para o tribal, são muito para fora, tem muitas caras e bocas”, diz.

Marília explica como é o contato da dançarina de tribal fusion com a sensualidade. “Não é uma mulher vulgar ou desencaixada. Ela é consciente de sua sensualidade sem ser escrachada. A aluna se descobre na dança e coloca esses aspectos mais pessoais, além de trabalhar sua feminilidade dentro de seu próprio contexto”. Como as demais professoras e dançarinas ouvidas pelo iG/Delas, Marília conta que esse exercício de identificação com a própria feminilidade se reflete no cotidiano das praticantes. “Isso acaba vindo para o dia a dia delas. Te transforma enquanto pessoa, deixa com uma sensação de mais poder na sociedade. Ela sabe que é bonita, sensual, se move diferente. Mas não usa de forma apelativa. Essa transformação é uma coisa muito bonita”.

(Foto: Divulgação/Adrian Benedikt) Fascinatrix posa caracterizada

Apesar de ter uma sensualidade bem mais explícita, o neoburlesco também prega a valorização da mulher. Sim, alimentar o desejo está entre os objetivos desta dança. Mas mesmo tirando a roupa, a postura em relação ao próprio corpo é a maior preocupação do estilo – que traz para os dias de hoje o universo das pin-ups e do burlesco, que deu origem ao striptease.

Para começar, o neoburlesco defende a diversidade estética. “O burlesco existe desde o começo do século passado, então o neoburlesco é uma versão disso com elementos novos, porque seria impossível fazer uma coisa legal hoje com exatamente a mesma estética”, diz Karina Raquel, 36, a Fascinatrix. Para ela, “o que faz toda diferença agora é o momento da época, a liberdade da mulher e a diversidade – pode ser tatuada, ter piercing, não precisa ter 90 cm de quadril e 60 cm de cintura”.

Segundo a dançarina, essa diversidade ajuda mulheres a superarem suas inseguranças e levarem a nova atitude a outras áreas da vida. “O burlesco foge muito dessa coisa de padrão. E sempre que você trabalha a sensualidade, leva isso para outras áreas. É como começar a escrever: no começo tem uma trava, depois vai fluindo”, acredita. “Vai cada vez ficando melhor, se sentindo mais segura, mais bonita, mais feliz, se aceitando melhor”.

Em uma prática tão ousada quanto o neoburlesco, o risco de pesar a mão é grande. E esse é o segredo. “É o tempo todo uma coisa sensual sem ser vulgar. Quem já viu alguma performance, como as da Dita Von Teese, sabe que a dançarina é linda e chique, fica pelada e continua chique”, diz. Segundo ela, é uma questão de postura. “Não precisa rebolar até o chão, nem mostrar tudo. O segredo é posar como uma figura quase inatingível, alimentar mais o desejo sem oferecer tudo”.

"A banalização do sensual e do sexual nos deixou adormecidos para as sutilezas possíveis, e o burlesco resgata isso com o riso. Não é "olhe para mim, como sou sexy". É algo mais inocente e divertido, cheio de duplo sentido", concorda a dançarina burlesca Sweetie Bird. "O estilo ajuda a mulher a conhecer melhor o corpo, a ter controle sobre onde está e sua postura. Além dos benefícios de praticar um exercício divertido, o neoburlesco ensina a gostar do corpo, seja como for. A encontrar o seu melhor, e aprender a usar", define.
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E já que não há nenhuma foto minha na matéria, publico algumas do último A Grande Roubada, no Rio de Janeiro, por aqui (wink wink nudge nudge). Isso é, já que não as postei antes...









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quinta-feira, 15 de julho de 2010

*Clipping: Revista Gloss Julho*

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Estou no índice e no corpo da matéria sobre Sexting da edição de julho da revista Gloss. Adorei participar da matéria, que segue abaixo.

(o guaxinim na minha cabeça é meu alter-ego, Captain Cook)



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Tenho apenas uma ressalva em relação a uma colocação da matéria.


Eis a declaração em questão: "(...) e sim mulheres que destoam do padrão de beleza, com cabelo e visual exóticos, gordurinhas a mais, celulite."
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Da maneira colocada, faz com que pareça que TODAS as Suicide Girls são gordas e cheias de celulite, com a cara cheia de piercings e cabelos esquisitos. Não são (e me perdoem se parecer demasiado direta). Primeiro que o padrão de beleza atual varia entre o bizarramente esquelético quando se trata de fotografia de moda ao bizarramente deformado na pornografia mainstream (silicone de 1 lt, oi?). São muitos e variados, mudando de acordo com a mídia, o público e o suporte. Segundo que também o site não se dedica a UM tipo de mulher. Há altas, magras, baixar, gordas, gordinhas, curvilíneas, amputadas, tatuadas, sem tatuagem, sem piercing, normais. Não é sobre "fugir" ao padrão a qualquer custo. Bem, visitem, olhem as fotos, decidam por si mesmos.
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Pronto. É uma abordagem diferente da que eu esperava para uma matéria sobre o "novo erótico". Mas eu tenho o hábito de pensar tudo em excesso. Enfim...
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Eu gosto da foto com o Cookie. Por isso aqui estão mais algumas, nem tão relacionadas assim. Fotografia de Rogério Leite, edição por moi.

(making off)

(um guaxinim na minha cabeça?)

(weeeeeeee!)
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segunda-feira, 12 de julho de 2010

*#MusicMonday: Lições Musicais - Capítulo 18º: *Life is nothing but show business"*

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Algumas coisas são tão ruins que são boas. O conceito de kitsch parte deste princípio, já que como dizia Mae West "too much of a good thing is wonderful". É o caso de "The Apple", musical trash de 1980. Assisti este filme quando pequena, e embora Xanadu não faça nada por mim, este e "Rocky Horror Picture Show" figuram entre as melhores piores coisas na minha vida. Ok,"Earth girls are easy" também é genial.
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Há muito que não é mais 1994, mas o restante da letra é bem atual. E não poderia ser mais verdadeiro. Ah, as coisas que fazem(os) pela fama.


"A vida não é nada a não ser show business em 1994, lutamos pelos holofotes, matamos pelo bis.
A vida não é nada a não ser show business, o mundo é um cabaré,
Vivemos para a fortuna, morremos pela fama".
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Sei que me repito, mas não importa. Qual o sentido de morrer por algo que não é divertido? Se for para matar pela fama (não, obrigada) que seja cômico e que seja breve. Se for para viver, que haja cetim, cristais e pérolas. E que seja burlesco!
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Se tiverem a oportunidade de assistirem a este filme, não percam. Pode ser difícil de encontrar, mas entediados é algo que não correrão o risco de ficar. É surrealmente divertido!
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Agora, com licença que comprei uma pilha de tecidos novos e tenho coisas brilhantes e divertidas a fazer. Tenham uma boa semana!

xoxo

sweetie Bird

sábado, 10 de julho de 2010

*Agenda: Rock'n'Roll Diner*

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Vai deixar o friozinho te impedir de sair de casa? Verdade que dá vontade de passar a tarde perto do forno, assando muffins e tomando chá, mas à noite, porque não ir reviver os tempos do Madame Satã no CB Bar?


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E é claro que estarei lá. Mas só hoje,  já que saio de férias, rumo à terra da dança, a partir da próxima semana.

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Vai perder?

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segunda-feira, 5 de julho de 2010

*#MusicMonday: Lições Musicais - Capítulo 17º: *Make Way for Tomorrow"*

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Tirando mais uma página do clássico Cover Girl  (1944), a música de hoje é "Make way for tomorrow". Claro que tinha de ser de autoria de Ira Gershwin.


"Let's keep on singing, "Make way for tomorrow!" 

The sun is bringing a new day tomorrow
Don't let the clouds get you down
Show me a smile, not a frown 
Stand up and win! Turn about! 
Don't give in! Let's give out!
To the blues just refuse to surrender
One smile and you are a true solid sender
What if it rains and it pours?
Let all the frowns disappear
And you'll find that tomorrow's here!"
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O fato é que perto do final da WWII, os estadunidenses precisavam de toda a esperança possível. Ok, o mundo precisava de esperança.
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Hoje eu também preciso. É, não dá para sair dançando loucamente por aí, fazendo 3 ou mais horas diárias de aula (ontem foi um workshop de sapateado para musicais, maravilhoso) sem pagar o preço. Ou as pernas pagarem o preço, para ser específica.
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Não pretendo faltar na aula de jazz desta noite. Então no momento é cama, dorflex, e muita esperança. Afinal, já tenho os ingressos das noites do Festival de Dança de Joinville deste ano comprados. Entre isto, e minha perrformance neste sábado no CB, que mais eu poderia querer?
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Tenham uma semana sem grandes traumas musculares!

xoxo

sweetie Bird

quinta-feira, 1 de julho de 2010

*Julho!*

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Adoro julho. Mês de férias, Festival de Dança em Joinville, doces do sul, friozinho... Hora de renovar o acervo de equipamentos de dança (sapatilhas duram pouco, pouquissimo), e absorver passos, coreografias, técnicas. Beleza.
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Foto por Thiago Marzano (clique para ampliar)
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Quem dança não dança por que quer. Dança por que precisa.
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