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Mais uma semana passou, entre fotos, aulas, figurinos e passeios. Dica: Não recomendo fazer o circuito Santa Ifigênia - Bom Retiro de salto fino e alto. Mesmo que uma garrafa grandona de Tucupi e as burekas da Casa Búlgara tenham feito as bolhas valerem a pena.
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Fui fotografar material novo na terça-feira, na Jive Club. Produzir é sempre super divertido, e foi hiper legal trabalhar com duas fotógrafas novas. Simplesmente supimpa.
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Amanhã eu posto algumas, ok?
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Falando da temática pin-up e com meu baby-liss "on high", desde então não consigo tirar da cabeça uma das coisas que mais me irritam quando se fala sobre o assunto.
Com o perdão da palavra, pau no cu de quem acha que pin-up é coisa da década de 1950. Nem 50, nem 40. As primeiras ilustrações no estilo são das últimas décadas do século XIX. A Gibson Girl, ideal de beleza do período entre 1880 e 1910, era alta, jovem e bem-vestida, e só perdeu forças com o começo da 1a Grande Guerra.
Gibson Girl
Das garotas do Ziegfeld, que glorificou em seus Follies a beleza da mulher americana entre 1907 e 1931, e o primeiro a contratar Alberto Vargas para retratar a intimidade das suas dançarinas afim de aproximar o público do elenco; às flappers, ou melindrosas, da década de 1920; ao filme Pin-Up Girl, de 1944, estrelando Betty Grable e popularizando o termo; às revistas Esquire, Whisper, Wink e Flirt; do trabalho de Gil Elvgren e outros artistas, até Bettie Page e Marilyn Monroe, muito mudaram os padrões de beleza e os ideais, femininos e masculinos.
Betty Grable
Em meados da década de 1960, com a evolução de revistas como Playboy e Penthouse, as pin-ups inocentes se tornaram ultrapassadas, dando lugar a uma mulher mais atlética e a fotografias mais explícitas, voltando apenas recentemente a gozar de prestígio graças aos saudosistas e ao new swing, além do revival do burlesco, na última década. Pela volta à voga do estilo, muito devemos ao bom e velho rock'n'roll.
Para evitar mal-entendidos, melhor deixar tudo às claras. Não vejo nada de mais na pornografia, aliás, aprecio todo tipo de entretenimento adulto. Este sempre existiu, na literatura e em ilustrações e cartões postais antigos, e se aprimorou com o advento da fotografia. Apenas prefiro a provocação ao explícito, o erótico vintage (incluindo fotografias antigonas de sexo) ao atual. É uma questão de gosto.
Cartão Postal antigo - circa 1910
Fontes:
Gibson Girl
Pin-Up
History
Para uma leitura mais profunda, recomendo esta página: Cheesecake and the art of Pin-up.
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E agora uma pausa para uma xícara de chá, jazz no talo e um pouquinho de diversão saudável:
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Fui fotografar material novo na terça-feira, na Jive Club. Produzir é sempre super divertido, e foi hiper legal trabalhar com duas fotógrafas novas. Simplesmente supimpa.
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Amanhã eu posto algumas, ok?
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Falando da temática pin-up e com meu baby-liss "on high", desde então não consigo tirar da cabeça uma das coisas que mais me irritam quando se fala sobre o assunto.
Com o perdão da palavra, pau no cu de quem acha que pin-up é coisa da década de 1950. Nem 50, nem 40. As primeiras ilustrações no estilo são das últimas décadas do século XIX. A Gibson Girl, ideal de beleza do período entre 1880 e 1910, era alta, jovem e bem-vestida, e só perdeu forças com o começo da 1a Grande Guerra.
Gibson Girl
Das garotas do Ziegfeld, que glorificou em seus Follies a beleza da mulher americana entre 1907 e 1931, e o primeiro a contratar Alberto Vargas para retratar a intimidade das suas dançarinas afim de aproximar o público do elenco; às flappers, ou melindrosas, da década de 1920; ao filme Pin-Up Girl, de 1944, estrelando Betty Grable e popularizando o termo; às revistas Esquire, Whisper, Wink e Flirt; do trabalho de Gil Elvgren e outros artistas, até Bettie Page e Marilyn Monroe, muito mudaram os padrões de beleza e os ideais, femininos e masculinos.
Betty Grable
Em meados da década de 1960, com a evolução de revistas como Playboy e Penthouse, as pin-ups inocentes se tornaram ultrapassadas, dando lugar a uma mulher mais atlética e a fotografias mais explícitas, voltando apenas recentemente a gozar de prestígio graças aos saudosistas e ao new swing, além do revival do burlesco, na última década. Pela volta à voga do estilo, muito devemos ao bom e velho rock'n'roll.
Para evitar mal-entendidos, melhor deixar tudo às claras. Não vejo nada de mais na pornografia, aliás, aprecio todo tipo de entretenimento adulto. Este sempre existiu, na literatura e em ilustrações e cartões postais antigos, e se aprimorou com o advento da fotografia. Apenas prefiro a provocação ao explícito, o erótico vintage (incluindo fotografias antigonas de sexo) ao atual. É uma questão de gosto.
Cartão Postal antigo - circa 1910
Fontes:
Gibson Girl
Pin-Up
History
Para uma leitura mais profunda, recomendo esta página: Cheesecake and the art of Pin-up.
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E agora uma pausa para uma xícara de chá, jazz no talo e um pouquinho de diversão saudável:
- Como sobreviver quando o seu novo namorado não é vintage: Queens of Vintage
- Jennie Lee, the bazoom girl: Supercolors
- O que aconteceu com os nossos corpos?: Daily Mail
- Transforme sua velha calça jeans em um espartilho: Karlene's Workshop
- Ninguém faz make de boneca tão bem quanto as asiáticas: Cherry Pop
- Os sapatos ao longo das décadas: Vintage Fashion Guild
- Garotas do harém: Pinups Brasil
- A figura de autoridade proibida: The Pinup Blog
- Aprenda a fazer uma papoula de tecido: Grosgrain Faboulous
- Conselhos importantes: What I found
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